quarta-feira, 23 de junho de 2010

não quero lombriga de olho em barriga,
nem mesmo coceira de bicho de pé ,
nem cachorro molhado ou gato escaldado,
roubando fortuna pra salvar seu tostão.
O mico dourado morreu engasgado,
do tanto de sapo, está em extinção.
Não quero um trapo cobrindo os pecados,
Nem quero pecados de Eva e Adão,
Se provo da fruta,se louca ou pura,
não caio na lenda da tal expulsão.
Eu quero da vida a cura e a ferida,
eu quero em mim toda "luzcuridão".
eu quero o cheiro da flor e a beleza,
eu quero da abelha seu mel, seu ferrão,
Não fujo da luta,me lanço ao prazer...
enquanto há dor vai doer,
mas se desse amor puder viver,
e se nos sonhos eu posso crer...
na felicidade uma cigarra há de cantar,
e a tal formiga, faz grande festa em seu lar!

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